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IV Hackathon Einstein com Poli-USP tem nove projetos disruptivos para a saúde e autonomia do paciente em condição crônica e reabilitação

13 de outubro de 2022

Por Por Edna Rother, Karina Timenetsky e Welbert Pereira

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Evento que tem como diferenciais workshops preparativos e imersão dos alunos nos diversos setores do hospital e perfis clínicos, inovou com escape room em parceria com a Elsevier “Ideias que transformam a vida”. O slogan da IV Hackathon Einstein sintetiza o maior objetivo do evento, que em sua quarta edição ultrapassou todas as expectativas, segundo os organizadores, com elevada curva de aprendizagem e nove projetos disruptivos, com soluções inovadoras para a saúde e potencial para registro de patentes. Os resultados promissores foram atribuídos a importantes diferenciais, entre eles workshops de engajamento e preparação dos alunos; imersão nos diversos setores do Hospital Albert Einstein e em perfis variados de pacientes; e gamificação com uso da plataforma Clinicalkey, da Elsevier, com conteúdos para busca de evidências científicas. Com a participação de 90 estudantes de graduação dos cursos de medicina e fisioterapia do Centro de Ensino e Pesquisa Albert Einstein e das engenharias da Escola Politécnica da USP (Poli-USP), o IV Hackathlon Einstein teve como tema a ”Promoção da saúde e da autonomia do paciente em condição crônica e reabilitação”. Nesta edição, contou com a parceria inédita da Elsevier, que desenvolveu uma atividade de escape room especialmente para a jornada. Para encontrar as informações científicas necessárias e “escapar”, as equipes tiveram acesso ao ClinicalKey - solução de conhecimento clínico que apoia profissionais, estudantes, professores e pesquisadores da área da saúde a encontrar as respostas clínicas certas no momento certo, por meio de uma grande variedade e disponibilidade de conteúdos confiáveis. O escape room aconteceu no dia 10 de setembro e iniciou o dia final do Hackathlon com o intuito de “esquentar os motores das dez equipes participantes”, segundo Laís Junqueira, gerente de Qualidade, Segurança do Paciente e Inovação e membro do Conselho de Melhores Práticas Clínicas da Elsevier. “É um ‘jogo sério’, uma experiência imersiva que une conhecimentos da área de saúde, ciência e trabalho em equipe”, ressalta. Para Edna Rother, Coordenadora do Sistema Einstein Integrado de Bibliotecas, “a novidade veio para ficar”. Ela destaca que o objetivo da equipe da biblioteca nesse tipo de evento é oferecer apoio aos participantes e acesso aos conteúdos mais relevantes, baseados em evidências científicas.“Desde as primeiras conversas com o time da Elsevier, recebemos informações muito esclarecedoras sobre como se daria a dinâmica do escape room. Tive bons retornos dos professores, da minha equipe. Entendemos que nossos parceiros não são meramente fornecedores de conteúdo, mas parceiros na criação e execução de experiências marcantes para o sucesso das nossas atividades e excelência da formação em saúde”, comemora.

Solução tecnológica para prevenção de lesões nos pés de pessoas com diabetes ganha o 1o lugar no IV Hackathon Einstein Viabilidade econômica do projeto, viabilidade tecnológica, solução de uma questão importante da saúde e possibilidade de contar com um sócio-investidor. Foram esses os critérios usados para a escolha dos nove projetos vencedores do IV Hackathon Einstein. A equipe campeã propôs uma solução tecnológica para a prevenção de lesões nos pés de pessoas com diabetes. “É uma ideia fantástica e viável”, diz Welbert Pereira, coordenador da Engenharia Biomédica do Einstein, que não pode revelar mais detalhes dos projetos devido ao momento de avaliação de patentes. Os vencedores ganharam livros, brindes e também uma mentoria executiva da incubadora de startups do Einstein. Segundo Welbert Pereira, as demais equipes também se destacaram e os projetos estão em análise para período de testes. Entre eles, um aplicativo para levar reabilitação de qualidade às pessoas que não conseguem se deslocar; próteses com tecnologia avançada para joelhos e tornozelos de pacientes amputados; e um dispositivo que propõe sanar a confusão mental de pacientes com Alzheimer que perdem a noção de dia e noite, problema que agrava episódios de demência e de delirium. A banca de avaliação foi formada pelo empresário Levi Girardi, CEO e cofundador da Questtonó, com escritórios no Brasil e Estados Unidos; Prof. Hermano Krebs, do Massachusetts Institute of Technology - MIT Brazil e especialista em tecnologias para área da saúde; e Dr. João Paulo Bittencourt, coordenador do curso de Administração da FCSAE e com larga experiência em gestão e liderança no setor da saúde.

“Esses três indivíduos notáveis nos passaram a seguinte mensagem: ‘Todos os nove projetos são de nível internacional’. Ficamos bem satisfeitos e com a certeza de que o modelo Hackathon do Einstein foi fundamental para alcançar esses resultados.

Diferenciais: workshops e imersão nos setores do hospital Welbert Pereira diz que Hackathons feitos por outras instituições, de maneira geral, duram um fim de semana ou um dia inteiro. Na primeira edição do evento no Einstein, a coordenação percebeu que os alunos de graduação precisavam de um treinamento mínimo para que ficassem nivelados e dialogassem à luz da engenharia, para que pudessem criar soluções realmente disruptivas. Sendo assim, desde a segunda edição, os participantes contam com workshops semanais ao longo do mês anterior à final do Hackathon. Outro diferencial são as imersões dos alunos nos diversos setores do hospital, organizadas pela coordenadora do curso de graduação em Fisioterapia do Einstein, Karina Timenetsky. “As equipes participantes do Hackathon puderam conhecer de perto pacientes com doenças crônicas, suas dores e seus desafios diários. Isso os inspirou no desenvolvimento de projetos que entregam o cuidado e a promoção de saúde necessários para que a pessoa retome sua autonomia com qualidade de vida”, ressalta Karina. Segundo a coordenadora, os estudantes tiveram a oportunidade de vivenciar cenários distintos, tanto no setor privado, como no setor público (Hospital Municipal Vila Santa Catarina, da rede Einstein), e condições clínicas bastante diversas do ponto de vista da gravidade de pacientes. Viram casos oncológicos, de pós-cirúrgico, de pré ou pós-transplante pulmonar e, no centro de reabilitação, pacientes neurológicos e ortopédicos que precisam de um cuidado maior. Foram apresentados também às realidades de quem está há mais tempo internado e com dificuldades de ser desospitalizado, como alguns cardiopatas, e viram casos mais graves nas unidades de terapia intensiva. Karina também destacou a parceria com a Elsevier:  “As parcerias são muito importantes porque, com elas, conseguimos desenvolver dinâmicas mais realistas e inovadoras para os estudantes e dar o apoio necessário, como equipe da biblioteca, ao longo de toda a trajetória acadêmica deles. A biblioteca reforça, assim, seu papel de referência no relacionamento com os estudantes, para o uso de estratégias de buscas com os recursos disponíveis e da literatura científica em seus projetos, além da análise crítica da evidência. Nesse Hackathon, o escape room elaborado pela Elsevier com utilização da plataforma Clinicalkey veio reforçar o trabalho em conjunto, a solução de questões como condição para passar de fase. É um outro olhar, outra forma de levar conhecimento de forma mais interessante através da gamificação”, disse. Welbert Pereira resume toda a experiência dessa edição: “Sinto que nesse Hackathon atingimos o nível de excelência. Realizamos a quarta edição com uma elevada curva de aprendizagem e o resultado de nove projetos com soluções inovadoras para a saúde. Hoje, os formatos de Hackathons estão bem mais atrativos que antes e contam com palestras, pitchs de startups entre as jornadas… E, por meio da parceria com a Elsevier, inovamos com o escape room, atividade que agregou bastante. Os alunos logo entraram no clima da dinâmica, que foi muito bem organizada pela empresa ao inserir os conteúdos do ClinicalKey ao tema central da Hackathon. Fez a diferença e na próxima edição quero um novo escape room”. A IV Hackathon contou ainda com o apoio do Massachusetts Institute of Technology - MIT Brazil, da Atlética Medicina Einstein (AAAMTH) e do Hub de Inovação, Tecnologia e Empreendedorismo Albert Einstein (HITE). Outra novidade do Centro de Ensino é a abertura do vestibular para dois novos cursos: Odontologia e Administração. Mais informações e inscrições pelo site https://graduacoes.ensinoeinstein.com/ abre em uma nova guia/janela.